Todo mundo tem algum tipo de medo: de
altura, barata, elevador, etc... E tais medos são até considerados normais e
cotidianos, entretanto o medo o qual me refiro é mais íntimo, ou diria até
interior. São medos que você, inclusive, não consegue nem pronunciá-los nem
para si, muito menos para os outros, porque corre o risco de ser chamado (a) de
LOUCO (A). E quando isso ocorre a sua situação pode ficar complicada, pois uma
vez ganhando tal rótulo e ainda dependendo das tuas atitudes e ações pode
acontecer de nunca mais se livrar dele. O medo que me refiro, em particular, é
de ficar presa dentro de si. Uma prisão que te torna refém dos teus próprios
sentimentos, da tua racionalidade, do teu raciocínio lógico. Raciocínio esse
que, normalmente, te dá meios para te realizar na vida, sobretudo pessoalmente
e profissionalmente.
Essa condição de ficar presa dentro de
si não te dá a menor chance de compreender o teu redor e assim tu ficas a mercê
da boa vontade de estranho. Em outras palavras, essa maldita condição compromete
a tua consciência, e aí você não consegue pensar muito menos agir coerentemente
e nesse sentido isso passa a comprometer a tua existência e isso não é
significar a morte? Não se sabe, porque uma das coisas que te tornam vivo são
as tuas funções fisiológicas estarem funcionando. Será? Bom, sinceramente não
sei.
Só se sabe que quando compromete a tua existência,
compromete o teu lugar no mundo, pelo menos a perda desse lugar
instantaneamente. E perder esse lugar pode fazer com que você perca apenas uma
parte da tua vida ou pior toda ela. Todavia, se por uma questão de sorte ou
qualquer outra razão a qual infelizmente não se sabe explicar você volta à vida
só temos a agradecer por continuarmos vivos, especialmente agradecer a todos
aqueles que estiveram sempre ao nosso lado. Aliás, essa situação é ideal para
refletirmos sobre a nossa relação com nossos familiares e amigos servindo para
demonstrar o quanto necessitamos deles e mesmo assim muitas vezes discutimos por
qualquer besteira e por uma questão de mero orgulho não somos capazes de pedir
desculpas.
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