Reizinha

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domingo, 6 de maio de 2012

O medo íntimo ou interior


Todo mundo tem algum tipo de medo: de altura, barata, elevador, etc... E tais medos são até considerados normais e cotidianos, entretanto o medo o qual me refiro é mais íntimo, ou diria até interior. São medos que você, inclusive, não consegue nem pronunciá-los nem para si, muito menos para os outros, porque corre o risco de ser chamado (a) de LOUCO (A). E quando isso ocorre a sua situação pode ficar complicada, pois uma vez ganhando tal rótulo e ainda dependendo das tuas atitudes e ações pode acontecer de nunca mais se livrar dele. O medo que me refiro, em particular, é de ficar presa dentro de si. Uma prisão que te torna refém dos teus próprios sentimentos, da tua racionalidade, do teu raciocínio lógico. Raciocínio esse que, normalmente, te dá meios para te realizar na vida, sobretudo pessoalmente e profissionalmente.
Essa condição de ficar presa dentro de si não te dá a menor chance de compreender o teu redor e assim tu ficas a mercê da boa vontade de estranho. Em outras palavras, essa maldita condição compromete a tua consciência, e aí você não consegue pensar muito menos agir coerentemente e nesse sentido isso passa a comprometer a tua existência e isso não é significar a morte? Não se sabe, porque uma das coisas que te tornam vivo são as tuas funções fisiológicas estarem funcionando. Será? Bom, sinceramente não sei.
Só se sabe que quando compromete a tua existência, compromete o teu lugar no mundo, pelo menos a perda desse lugar instantaneamente. E perder esse lugar pode fazer com que você perca apenas uma parte da tua vida ou pior toda ela. Todavia, se por uma questão de sorte ou qualquer outra razão a qual infelizmente não se sabe explicar você volta à vida só temos a agradecer por continuarmos vivos, especialmente agradecer a todos aqueles que estiveram sempre ao nosso lado. Aliás, essa situação é ideal para refletirmos sobre a nossa relação com nossos familiares e amigos servindo para demonstrar o quanto necessitamos deles e mesmo assim muitas vezes discutimos por qualquer besteira e por uma questão de mero orgulho não somos capazes de pedir desculpas.

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