Reizinha

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quinta-feira, 24 de maio de 2012

Lógica - Quinta Parte


verdade versus validade
A Reizinha pretende expor neste artigo, a distinção que há entre os conceitos de verdade e validade. Embora esses dois conceitos não se apliquem aos mesmos objetos, ou seja, enquanto a verdade predica proposições e a validade é uma propriedade pertencente aos argumentos dedutivos tudo indica que é imprescindível diferenciá-los. Isso porque tais conceitos surgem, por vezes, em discussões e textos filosóficos como tendo o mesmo sentido.
 O conceito de verdade, que será tratado aqui, está relacionado com o conteúdo de uma asserção (o que é dito e/ou declarado) no caso de um silogismo as asserções são expostas por meio de premissas. osiççciados)                                                                                                                 As premissas são declarativas, porque podem ser avaliadas como verdadeiras ou falsas. Diante disso, dizer que algo é verdadeiro é dizer sob que circunstâncias uma situação ou fato é verificado na realidade.
Quanto ao conceito de validade, dizemos que um argumento dedutivo (no caso dos silogismos) é válido se sua forma lógica é correta. Etimologicamente, o termo silogismo significa “reunir com o pensamento”. Diante disso, os silogismos, como já foi dito, são aqueles argumentos em que as suas premissas fornecem indícios e/ou provas  consistentes para uma conclusão.
Diante disso, tais silogismos são analisados como válidos ou inválidos porque as provas fornecidas pelas premissas são conclusivas, não necessariamente verdadeiras. Isto significa que há argumentos válidos com premissas falsas. Contudo, não se pode construir um silogismo em que a conclusão é falsa e suas duas premissas antecedentes são verdadeiras. Em suma, o conceito de verdade, nesse contexto, vincula-se ao conteúdo. Já o de validade, à forma lógica sendo, por isso, o mais relevante para a lógica formal.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Lógica - Quarta Parte



                                                   O Quadrado Lógico

      Os silogismos possuem além das quatro figuras e seus respectivos modos uma relação entre as premissas no chamado quadrado lógico. Como já foi dito, para simbolizar as premissas são usadas as letras A, E, I e O. As letras A e E referem-se aos termos universais e as letras I e O referem-se aos termos particulares. O A e o E são universais, porém o A é universal afirmativo, isto é, indica ‘todo é’ e o E, indica o negativo expresso por ‘nenhum é’. Assim, embora sejam universais, sendo iguais quantitativamente, diferem em qualidade (positivo e negativo). Da mesma maneira, as letras I e O são particulares, sendo respectivamente ‘alguns são’(particular afirmativo) e ‘alguns não são’(particular negativo).
A junção dessas letras formam o quadrado lógico, exposto acima, e por suas distinções em quantidade e qualidade e entre si, especialmente, formam certas relações lógicas. Os universais A e E e os particulares I e O são denominados de contrários, porque embora não possam ser ambos verdadeiros, nada se pode concluir quanto a falsidade sendo seus resultados indeterminados. Já os contraditórios que são o A e o O  e o E e o I quando um é verdadeiro o outro necessariamente é falso e vice-versa. Isso ocorre quando analisamos as premissas em separado com o intuito de buscarmos a verdade e a falsidade dessas premissas.  








  















segunda-feira, 21 de maio de 2012

Lógica - Terceira Parte


                                       As Figuras e os Modos dos Silogismos

            Um silogismo formal deve ser válido, porque são dedutivos, ou seja, são argumentos onde as conclusões são inferidas das duas premissas antecedentes. Inferir é retirar de suas premissas provas suficientes para comprovar aquilo que está sendo dito e/ou proposto. Para melhor exemplificar essa questão podemos utilizar o silogismo do primeiro artigo:
                         Todo ser humano é solidário.
                         Todas as mulheres são seres humanos.
                         Todas as mulheres são solidárias.
Neste exemplo acima o termo “ser humano” (termo médio) serve para comprovar/ justificar o que está sendo dito no silogismo. Nesse sentido, na primeira premissa o termo médio (ser humano) está no lugar do sujeito. Já na segunda, o “ser humano” é predicado, completando o sujeito mulheres, isto é, a classe das mulheres. Desse modo, verificamos a validade do silogismo por meio da conclusão que deve ser necessariamente inferida ou retirada de suas premissas. Essa análise em questão, como é possível averiguar, está sendo feita premissa por premissa, mas não podemos esquecer que cada premissa dentro do silogismo possui o seu papel, sendo a primeira o predicado (P), a segunda o sujeito (S) e a terceira a conclusão que no caso é S é P. Os silogismos, ainda, possuem quatro figuras que são esquematizadas das seguintes maneiras:
  1º figura                                                          2º figura
   M       P                                                            P      M        
   S        M                                                           S      M  
S é ou não é P                                                S é ou não é P   

3º figura                                                            4º figura
  M      P                                                              P     M
  M      S                                                             M      S  
S é ou não é P                                                 S é ou não é P

Simbolizando:  
P – Predicado.
S – Sujeito.
M – Termo Médio.
S é/não é P – Sujeito é ou não é Predicado.  

Pode haver 64 diferentes combinações de silogismos, dentre as quais apenas 19 são válidas. Diante disso:
Na 1º figura podemos ter os seguintes silogismos válidos: AAA, EAE, AII e EIO;
Na 2º figura podemos ter os seguintes silogismos válidos: EAE, AEE, EIO e AOO;
Na 3º figura podemos ter os seguintes silogismos válidos: AAI, EAO, IAI, OAO, AII e EIO;
Na 4º figura podemos ter os seguintes silogismos válidos: AAI, EAE, AII, AEO e IEO.

Nos próximos artigos trataremos dos exemplos acerca dos silogismos válidos, do quadrado lógico, da distinção entre a verdade e validade, dentre outros conceitos.
                                                                                                       

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Lógica – Segunda Parte



O que são os conceitos de Classe, Quantidade e Qualidade?

Classe é um conjunto e/ou grupo de objetos/coisas/animais ou indivíduos. Para melhor exemplificar isso, podemos usar uma das premissas do silogismo demonstrado no artigo anterior “Todas as mulheres (...)”, ao analisar tal premissa verificamos que estamos tratando de toda a classe de mulheres que há não só no Brasil, mas no mundo inteiro. Neste caso, estamos falando de toda a classe das mulheres existentes no mundo. Entretanto, poderíamos trocar a premissa da totalidade por outra como: “Algumas mulheres (...)”; neste outro caso estaríamos tratando apenas de uma parte de uma classe, ou seja, estamos lidando com o particular e não com a totalidade
A Lógica Aristotélica simbolizava as classes da seguinte maneira: A (trata do todo), I (trata de alguns), E (trata de nenhum) e O (trata de alguns não são). Nesse sentido, como podemos averiguar, o Tio Ari resolveu utilizar as vogais A, E, I e O para simbolizar sua Lógica Formal. Desse modo, a formalização é simbolizada da seguinte maneira: 

 A – Todos são (...) - (Universal afirmativo).
 E – Nenhum é (...) - (Universal negativo).
 I – Alguns são (...) - (Particular afirmativo).
O – Alguns não são (...) - (Particular negativo).
   
Bom, como é possível ver ele tratava das classes como universal afirmativo e universal negativo, usando para isso as palavras “todo” e “nenhum” nas premissas formalizadas pelas letras “A” e “E”, termos fundamentais para esquematizar os silogismos.  Diante disso, as palavras “afirmativos” e “negativos” são as qualidades das premissas; já o universal (todo e nenhum) (A e E); e os particulares (alguns e alguns não são) (I e O) são a quantidade do silogismo. No próximo artigo, trataremos das figuras e modos dos silogismos. Aliás, um deles já foi exposto no primeiro artigo do tipo AAA a qual faz parte da primeira figura dentre as quatro que há na Lógica Formal do Tio Ari.      

quarta-feira, 16 de maio de 2012

O que é Lógica?


          Lógica é uma disciplina filosófica criada pelo Tio Ari (384-322 a.C). E ao contrário do que muitas pessoas possam pensar não é sinônimo de óbvio. Ao tratarmos dessa disciplina lidamos com um objeto de estudo formal e não conteudista, porque não há preocupação com a verdade versus falsidade dos seus silogismos (argumentos construídos através de premissas/frases) e sim com a sua validade e/ou correção. A História é um exemplo de disciplina conteudista por ser avaliada a partir da veracidade de seus assuntos. Já a Matemática é formal, porque seus resultados são obtidos a partir da exatidão das operações de seus números e suas relações com as quatro operações básicas (adição, subtração, multiplicação e divisão) entre outras operações mais complexas.    
            Assim se temos:
“Cleópatra foi Rainha do Egito” é uma afirmação verdadeira de acordo com as pesquisas históricas.
            Por outro lado,
               5 + 3 – 4 = 4 é uma equação correta e/ou válida pelo seu resultado derivar do encadeamento formal de suas operações e não de sua verdade ou falsidade.
            Na Lógica, seus resultados são formais semelhantes à matemática. Todavia, diferentemente de números os lógicos utilizam silogismos, como já foi dito, que são argumentos compostos por três premissas. Essas premissas são distribuídas da seguinte maneira: a primeira é chamada de maior e/ou predicado, a segunda é a menor e/ou sujeito e a terceira é a conclusão do argumento onde seu resultado é sempre sujeito é predicado ou S é P. Além disso, há o termo médio, a justificativa do argumento que pode variar sua posição conforme o lugar do predicado na primeira premissa e do sujeito na segunda, aparecendo dessa forma apenas nas duas premissas.   
            
              Um silogismo pode ser montado da seguinte maneira:
                        Todo ser humano é solidário.
                        Todas as mulheres são seres humanos.
                        Todas as mulheres são solidárias.
            
             O silogismo acima é simples do modo AAA. O termo médio é a palavra “ser humano” que aparece apenas nas duas premissas para comprovar a validade do silogismo, por esse motivo não pode estar na conclusão. A conclusão, por outro lado, é consequência/derivada das premissas e não se baseia em suas verdades, pois como podemos verificar e saber sem pesquisa alguma nem todas as mulheres são solidárias. Há ainda outras nuances a respeito de Lógica, sobretudo silogismos, como as noções de classes, qualidade, quantidade e outros modos para serem demonstrados. Mas essas nuances serão expostas por meio de outros artigos.  

terça-feira, 15 de maio de 2012

As doenças da alma...



As doenças da alma te aniquilam por dentro, porque podem transformar a tua vida em um caos. E esse caos é capaz de virar teus pensamentos de cabeça para baixo, mesmo que por um curto período de tempo. Os sentimentos podem variar de um extremo ao outro, isto é, da melancolia a extrema alegria. Variação essa que seria censurada pelo Tio Ari, pois ele dizia que os extremos são perigosos e devemos buscar a prudência, ou seja, o equilíbrio entre nossas ações, especialmente sobre as emoções.
Mas ser prudente também deve significar ter bom caráter e ser coerente com suas atitudes e ações. Todavia, normalmente os doentes da alma não têm problema de caráter, apenas não conseguem controlar o que sentem e por isso criam alucinações impulsionadas por um problema químico no cérebro. Tal problema então, poderíamos dizer, se concentra numa desconexão cerebral, num dado momento, em um curto ou longo período, e não em saber discernir entre o certo e o errado, já que esse discernimento se refere à personalidade de um indivíduo e nesse sentido faz parte do seu ser e jamais de períodos momentâneos.   

  

quinta-feira, 10 de maio de 2012

A indignação do Pensador...

O artista Gabriel o Pensador escreveu a letra desta música por conta de um protesto contra um cachê que iria ganhar para participar da feira do livro em Bento Gonçalves (RS). Bom, a polêmica completa está em seu site e na mídia em geral, mas não é exatamente essa polêmica que chamou a atenção da Reizinha e sim a forma como Gabriel se expressou e dar a volta por cima. Desse modo, podemos utilizá-lo como exemplo para todas aquelas  pessoas que costumam demonstrar e fazerem aquilo que não fazem parte do seu ser, somente para agradar os outros. No caso do artista em questão, isso pode servir para dar uma lição em pessoas pobres de espírito que não respeitam o jeito de ser dos outros, por ser diferente dos seus, e de repente até fazerem elas refletirem sobre aquilo que estão dizendo por aí.        

quarta-feira, 9 de maio de 2012

A natureza é...

A natureza é realmente mágica, ou diria, milagrosa. Imaginem só uma cadela adotar um chipanzé e criá-lo juntamente com seus filhotes, é algo no mínimo extraordinário. Se isso significa que animais de espécies diferentes podem se dar bem, então porque nós, seres humanos, brigamos tanto e na maioria das vezes por coisas tão banais e insignificantes. A Reizinha acredita que essa imagem pode nos fazer refletir sobre tudo isso e nos fazer pensar em como às vezes somos mais irracionais que qualquer outro animal e nem mesmo percebemos ou pior não queremos admitir, pois afinal de contas, muitos de nós, nos julgamos superiores aos outros animais. NOSSA!!! QUANTA ARROGÂNCIA!!!  

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Felicidade existe?


Quando se fala em felicidade enes ideias surgem nas pessoas. Alguns a veem   na riqueza, outros em bens materiais, no trabalho, nos estudos, em seus amores ou ainda na família. Aristóteles julgava que a felicidade concentrava-se no ato de filosofar, na pura abstração. Todavia, o Tio Ari que nos perdoe, entretanto ele nasceu numa família abonada, por isso não precisava se preocupar com o pão de cada dia. É claro que com isso a Reizinha não está fazendo uma crítica negativa a seu maior ídolo, apenas contextualizando a época em que ele viveu (384 – 322 a.C). 
A felicidade para a Reizinha não está e nem poderia está concentrada apenas no fazer filosófico, já que ao seu redor há muitas outras coisas para fazer, se ocupar e se preocupar. Sua vida, como de tantos outros, vive atrelada de problemas com soluções, possíveis soluções ou ainda na busca dessas soluções. Nesse sentido, apesar dela saber que é impossível ser feliz o tempo todo de uma coisa ela tem certeza: não existe felicidade completa o que há são momentos felizes. E tais momentos são construídos a partir da convivência com seus familiares e amigos, pois ela não gosta da solidão.
Desse modo, os momentos felizes da Reizinha acontecem quando ela está com as pessoas ama e justamente por esse motivo faz e faria de tudo para não magoá-los. Sua satisfação é plena quando ela os agrada de alguma forma seja por meio de um beijo, um abraço, um presente, um telefonema, etc. Assim, a Reizinha aprecia mesmo é estar junto com sua família, não só a de sangue, mas principalmente a de coração, porque os de sangue foram colocados em sua vida, não houve escolha, já os de coração foram escolhidos e conquistados e exatamente por essa razão jamais serão esquecidos.   
            

domingo, 6 de maio de 2012

O medo íntimo ou interior


Todo mundo tem algum tipo de medo: de altura, barata, elevador, etc... E tais medos são até considerados normais e cotidianos, entretanto o medo o qual me refiro é mais íntimo, ou diria até interior. São medos que você, inclusive, não consegue nem pronunciá-los nem para si, muito menos para os outros, porque corre o risco de ser chamado (a) de LOUCO (A). E quando isso ocorre a sua situação pode ficar complicada, pois uma vez ganhando tal rótulo e ainda dependendo das tuas atitudes e ações pode acontecer de nunca mais se livrar dele. O medo que me refiro, em particular, é de ficar presa dentro de si. Uma prisão que te torna refém dos teus próprios sentimentos, da tua racionalidade, do teu raciocínio lógico. Raciocínio esse que, normalmente, te dá meios para te realizar na vida, sobretudo pessoalmente e profissionalmente.
Essa condição de ficar presa dentro de si não te dá a menor chance de compreender o teu redor e assim tu ficas a mercê da boa vontade de estranho. Em outras palavras, essa maldita condição compromete a tua consciência, e aí você não consegue pensar muito menos agir coerentemente e nesse sentido isso passa a comprometer a tua existência e isso não é significar a morte? Não se sabe, porque uma das coisas que te tornam vivo são as tuas funções fisiológicas estarem funcionando. Será? Bom, sinceramente não sei.
Só se sabe que quando compromete a tua existência, compromete o teu lugar no mundo, pelo menos a perda desse lugar instantaneamente. E perder esse lugar pode fazer com que você perca apenas uma parte da tua vida ou pior toda ela. Todavia, se por uma questão de sorte ou qualquer outra razão a qual infelizmente não se sabe explicar você volta à vida só temos a agradecer por continuarmos vivos, especialmente agradecer a todos aqueles que estiveram sempre ao nosso lado. Aliás, essa situação é ideal para refletirmos sobre a nossa relação com nossos familiares e amigos servindo para demonstrar o quanto necessitamos deles e mesmo assim muitas vezes discutimos por qualquer besteira e por uma questão de mero orgulho não somos capazes de pedir desculpas.

sábado, 5 de maio de 2012

Uma versão contemporânea da famosa frase de Sócrates: "Só sei que nada sei"...



Sócrates (469-399 a.C), um renomado filósofo grego, além de ter deixado vários discípulos órfãos de seus ensinamentos, ainda deixou pensamentos/teorias valiosos(as), dos(as) quais uma das principais se resume no aforisma: "Só sei que nada sei". Até hoje vários pensadores, estudantes, dentre outros buscam a interpretação dessa frase. A Reizinha a interpreta da seguinte forma: Sócrates, mesmo já tendo uma certa idade,  assumiu a sua finitude e foi humilde por admitir a sua ignorância (falta de conhecimento), diante de tantas coisas, já que é impossível obter conhecimento sobre tudo que existe, uma vez que se não sabemos ao certo sobre nós mesmos, especialmente sobre nossa existência, que dirá sobre o mundo ao nosso redor. O Guru Mestre (2006) foi gênio ao fazer essa charge, porque expressa de outra forma uma das frases mais famosas de todos os tempos. 

terça-feira, 1 de maio de 2012

A espontaneidade de Lady Gaga

A Reizinha adora a personagem Lady Gaga criada por sua intérprete Stefani Joanne Angelina Germanotta. Sua  adoração deve-se a espontaneidade da artista. E ela fez questão de colocar o nome completo da cantora, porque é muito fácil confundir as duas e julgá-la errado pelo seu tipo de arte. Isso também costuma acontecer com muitos outros artistas que são julgados equivocadamente por sua arte ser diferente ou, digamos assim, exótica. E quando tratamos de pessoas consideradas celebridades isso não é nada, o pior é quando nós, pessoas comuns, somos julgados e muitas vezes punidos só porque agimos, pensamos ou temos gostos diferentes de pessoas consideradas normais. Mas o que é SER NORMAL... Sinceramente a Reizinha não sabe e sabe-se lá se algum dia alguém terá essa resposta...