Infelizmente, enquanto:
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Alguns continuarem furando filas;
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Alguns continuarem se aproveitando de pessoas vulneráveis ou de suas boas-fés;
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Alguns não devolverem o troco a mais;
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Alguns continuarem sentando em assentos reservados para idosos, gestantes e/ou
deficientes sem pertencerem a tais classes;
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Alguns continuarem confundindo o privado com o público ao se aproveitarem de
algo em benefício próprio;
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Alguns sonegarem impostos ao não fornecerem nota fiscal;
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Alguns continuarem pagando por trabalhos acadêmicos seja para serem aprovados
em uma disciplina e/ou para obterem um título e, em contrapartida, outros
continuarem sendo coniventes a isso;
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Alguns desfrutarem de privilégios que não são para si;
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Alguns continuarem assinando por projetos, obras, plantas que não fizeram e/ou participaram;
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Alguns cobrarem por serviços desnecessariamente;
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Alguns continuarem cobrando propina de seus pacientes por fora de seus
contratos com seus empregadores;
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Alguns profissionais continuarem fingindo que estão trabalhando, mas na verdade
só querem ganhar o salário no final do mês sem se preocupar com suas
responsabilidades;
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Alguns continuarem utilizando o “jeitinho brasileiro” e, pior, se vangloriarem
porque se julgam espertos;
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Alguns políticos continuarem roubando descaradamente e, com isso, prejudicando
a população sem o menor pudor.
Continuar ocorrendo tantos outros atos
ilícitos, em menor ou maior escala, o nosso país vai continuar mergulhado na
lama e na hipocrisia. Lamentavelmente, uma das consequências disso tudo é uma
espécie de “egoísmo generalizado”. Diante disso, algo é notável: boa parte da sociedade
só pensa em si e não se dá conta que as coisas só vão realmente melhorar quando
houver não só uma reforma política, mas uma reforma de pensamento, de
consciência moral, pois é a partir de uma consciência moral que as pessoas vão
conseguir discernir o certo do errado e quem sabe consegui se colocar no lugar
do outro ao perceberem o quanto é ruim ser enganado/lesado/prejudicado de
alguma forma. É óbvio que pessoas ruins só conseguem triunfar quando as boas se
omitem e/ou se calam. Quem faz uma Nação são as pessoas e não um sistema
político, logo as pessoas é que são corruptas e/ou corruptíveis não o sistema
em si.