Nós, seres humanos, muitas vezes, não sabemos lidar com nossas emoções. Nosso modo de “ser”, nosso temperamento ou simplesmente não saber dialogar sem se exaltar costuma nos causar alguns transtornos. Tais transtornos, entretanto, poderiam ser evitados com algo chamado bom senso. Bom senso é saber o momento certo de agir, isto é, agir de forma prudente sem excessos.
Vivemos num mundo tão corrido que nos desacostumamos a manter bons hábitos como pedir desculpas quando esbarramos em alguém na rua dentre outras situações. Paralelo a isso temos dificuldades em conviver uns com os outros, nossos atos e atitudes são cada vez mais individualistas. Diante disso, damos pouco ou nenhum valor às relações humanas. Assim, nos tornamos egoístas e esquecemos-nos do óbvio que só somos efetivamente alguém, porque sempre há outro alguém nos guiando.
Desse modo, como saber o momento certo de agir se, em diversos momentos, não sabemos pedir desculpas ou simplesmente reconhecer quando erramos. Costumamos ser orgulhosos e isso nos torna indiferente a quase tudo. A falta de bom senso é verificada em pequenas atitudes como quando sentamos no transporte coletivo num lugar reservado para idosos, gestantes ou deficientes físicos. Atitudes como essas são características de falta de educação e demonstram como temos dificuldades em viver em sociedade. Muitas vezes o que falta em situações como essas e tantas outras semelhantes é algo chamado “jogo de cintura”.
O “jogo de cintura” é uma boa alternativa para nos manter civilizados e em harmonia com os outros. Mas o que é “ser civilizado” num mundo onde é cada vez mais frequente a desonestidade, o jeitinho brasileiro e a falta de ética. Infelizmente essas coisas ruins parecem ser cada vez mais próprias do ser humano. Sendo assim, ser honesto passou a ser uma exceção quando deveria ser uma regra. Resta saber se somos o que somos porque nascemos assim ou devido às circunstâncias.